Sem ter onde morar, família se abriga em galinheiro em Maringá

 Sem ter onde morar, família se abriga em galinheiro em Maringá

Sem ter onde morar e desempregados, a diarista Ana Carolina Lima da Costa, de 20 anos, e o servente de pedreiro Thiago da Penha Pereira, de 29 anos, se abrigaram com os dois filhos, de 4 e 6 anos, em um galinheiro em Maringá.

O casal conseguiu apenas R$ 600 trabalhando durante o mês de março e teve que escolher entre pagar parte do aluguel de R$ 600 ou comprar alimentos para os filhos.

“O dono da casa não aceitou pagar somente a metade e aí a gente deixou a casa e viemos morar no galinheiro da minha sogra. A casa dela é bem pequena e já tem muitos morando ali mas ela cedeu pra gente o galinheiro aqui nos fundos e aceitamos. A gente dorme sentado e as crianças dormem deitadas no colchão no chão”, disse a diarista desempregada.

A casa onde fica o galinheiro está localizada no Residencial Pioneiro Odwaldo Bueno Netto. O imóvel pertence à mãe do servente de pedreiro e foi conquistado em um programa habitacional. Após a veiculação de fotos em redes sociais e de uma reportagem na televisão, várias pessoas começaram a se mobilizar e doar alimentos e alguns materiais para construção.

Ana e Thiago ficaram muito felizes com as doações e estão na esperança de conseguir construir dois ou três cômodos nos fundos do quintal, ao lado do galinheiro onde estão morando atualmente.

“Várias pessoas procuraram a gente para doar alimentos e materiais. Doações em dinheiro também estão chegando. Somos muito gratos a Deus e a essas pessoas que estão nos ajudando muito. Se a gente conseguir pelo menos levantar dois cômodos aqui nos fundos para as crianças já ficaremos muito felizes. Sem pagar aluguel o pouco que eu ganhar nóis vive”, disse Thiago da Penha Pereira.

O que diz a Prefeitura de Maringá

A Secretaria de Assistência Social (SAS) informou que a família citada na reportagem está cadastrada e recebendo benefícios sociais, cesta básica e kit limpeza. Ainda segundo a nota, nos registros do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), da SAS, há informações que a família morava de aluguel e era sustentada pelo trabalho do marido, como servente de pedreiro.

Porém, segundo a nota, os serviços diminuíram com a pandemia do coronavirus e eles passaram por dificuldades. Com isso, foram morar nos fundos da casa da sogra e estão pedindo ajuda da comunidade para  adquirir material e construir uma casa para morar. A SAS informou ainda que a família está sendo acompanhada pelas equipes e que um pedido de aluguel social já está em andamento.

Fonte: GMC Online

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