Motorista que levou ex-marido para matar jovem em Apucarana é solto
A Polícia Civil de Apucarana confirmou que o motorista, de 39 anos, que levou o ex-marido até a casa onde estava Beatriz Cristina Domingues, de 22 anos, que foi morta a tiros, deixou a cadeia no começo da noite desta segunda-feira (17).
O homem havia sido preso na madrugada de sábado (15) e o delegado Marcus Felipe da Rocha acredita que ele ajudou o autor do crime a fugir. O motorista foi solto após autorização da Justiça. O motorista nega participação no crime e a Polícia Civil segue investigando o caso.
Feminicídio: “Vítima estava com o filho no colo”, diz delegado de Apucarana
O delegado chefe de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha, afirmou, na manhã desta segunda-feira (17), que o ex-marido de Beatriz Cristina Domingos é procurado pela polícia pelo crime de feminicídio e também tentativa de homicídio contra um rapaz que estava na casa onde o crime aconteceu.
O delegado também repassou detalhes do crime e uma foto do foragido (veja abaixo). A vítima estava com um dos filhos no colo quando o crime aconteceu. “Fomos até o local e já ouvimos diversas testemunhas. Os dois rapazes que estavam com Dionathan se apresentaram e prestaram depoimento. Eles confirmaram os tiros mas afirmaram que não sabiam de nada, que estavam com o suspeito bebendo de madrugada. O autor atirou na vítima que estava com o filho no colo e ainda atirou contra um rapaz que estava na casa, mas ele não foi atingido. Ele é considerado foragido e denúncias podem ser repassadas através do 34206700, ou 190, é muito importante localizar o autor do crime”, disse o delegado.
O delegado acredita que o motorista de aplicativo ajudou o suspeito a fugir. “O suspeito e os amigos estavam bebendo, alegaram que o carro deles quebrou e eles chamaram o motorista de aplicativo, quando entraram no carro, o motorista disse que havia recebido uma chamada de corrida da esposa do suspeito, então o suspeito falou para seguir até o local. Ele disse que não sabia que iria cometer o crime, mas ele foi autuado como partícipe do crime, pois de certa forma, ele ajudou o autor do crime a sair do local além de facilitar o encontro com a vítima, levando ele até a residência, mas ele disse que não tinha noção do que iria acontecer. Ele continua preso, os outros dois nesse momento foram liberados, mas estamos apurando de fato a participação deles no crime”, detalha Marcos Felipe.