Mercado de trabalho de Apucarana contrata mais mulheres do que homens

 Mercado de trabalho de Apucarana contrata mais mulheres do que homens

Na contramão do que ocorre em grande parte do Brasil, onde as mulheres correspondem à maior parte da população fora da força de trabalho (entre trabalhos formais e informais), em Apucarana a mão-de-obra feminina tem liderado, por dois anos consecutivos, o ranking de contratações.

É o que revela análise de dados – referente aos anos de 2021 e 2022 – feita pela Agência do Trabalhador, tendo como base boletins informativos do Caged – Cadastro de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Previdência (Caged/MTP). A informação estatística, segundo aponta o prefeito Júnior da Femac, é relevante tendo em vista o cenário nacional traçado por estudos como a Pnad Contínua e IBGE. “Essas pesquisas revelam que, infelizmente, em todas as regiões do país, as mulheres correspondem à maior parte da população fora da força de trabalho, o equivalente a 64,7% dos inativos na média nacional. A situação positiva de Apucarana torna-se ainda mais relevante ao corroborar com outra realidade apresentada semana passada, onde levantamento feito por professores da Unespar, com base em dados dos últimos 10 anos, descobriu que em Apucarana a diferença salarial entre homens e mulheres está bem abaixo da média nacional”, assinala o prefeito Júnior da Femac, pontuando que o estudo mostra que, enquanto no Brasil os homens recebem 21% a mais, em Apucarana essa diferença é de 2,75%.

Com relação à empregabilidade feminina no município, segundo esclarece o gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, Neno Leiroz, “entre 2021 e 2022 o saldo de novos postos de trabalhos com carteira assinada ocupados por mulheres foi de 1.484, enquanto os ocupados por homens somaram 1.179 postos de trabalho”, confirmou.

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