Medicamentos podem ficar até 4,5% mais caros no país
Os medicamentos podem ficar até 4,5% mais caros no país.
A alta faz parte do reajuste anual de preços autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.
O ajuste é próximo à inflação acumulada em 2023 e começou a valer nesse domingo (31).
Segundo a Câmara, esse é o menor valor praticado desde 2020.
Esse percentual não representa um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto, ou seja, do valor máximo que uma farmácia pode cobrar por cada remédio.
No entanto, para o Instituto de Defesa de Consumidores, o reajuste pode ser muito maior do que o anunciado pelo governo.
Uma pesquisa do IDEC apontou que os preços médios cobrados em grandes redes de farmácia são muito inferiores ao preço do teto.
Por exemplo, no caso do antibiótico Amoxicilina Clavulanato de Potássio.
Apesar de o preço máximo ser de R$ 404,65, ele é encontrado nas farmácias, em média, por R$ 180,30.
Neste caso, o valor aplicado pelo reajuste vai ser sobre o preço máximo.
Já nos descontos concedidos pelo fornecimento de CPF, a diferença entre a média de mercado e os preços máximos é ainda maior, explica a pesquisa do programa de Saúde do Idec Marina Magalhães.
Caso o consumidor identifique algum medicamento com valor acima do teto, o ideal é procurar os órgãos de defesa do consumidor para fazer a denúncia.
Agência Brasil