Manoel Ribas está entre os 18 municípios paranaenses que já homologaram contratos e estão autorizados a iniciar as obras de novas creches por meio do Programa Infância Feliz, do Governo do Estado. A iniciativa tem como objetivo ampliar a oferta de vagas na educação infantil para crianças de 0 a 3 anos, contribuindo para o desenvolvimento integral na primeira infância.
Ao todo, 97 municípios do Paraná já tiveram licitações autorizadas para a construção de 107 creches, o que representa mais de um terço das 303 unidades previstas em todas as regiões do Estado. Além de Manoel Ribas, os projetos mais avançados incluem obras em Dois Vizinhos, Nova Prata do Iguaçu, Francisco Beltrão (duas unidades), Pitanga, Santa Tereza do Oeste, Ubiratã, Piên, Medianeira, Paula Freitas, Brasilândia do Sul, Chopinzinho, Laranjal, Altamira do Paraná, Francisco Alves, Enéas Marques e Sulina.
Os municípios com licitação autorizada já receberam a primeira parcela dos recursos, enquanto os 18 que estão mais adiantados — incluindo Manoel Ribas — receberam também a segunda. No total, o investimento já chega a R$ 74,7 milhões.
Lançado no ano passado, o programa é executado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), em parceria com a Casa Civil, e conta com recursos do Tesouro Estadual, do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA) e da Assembleia Legislativa do Paraná. Cada unidade receberá cerca de R$ 1,9 milhão, e os processos licitatórios ficam sob responsabilidade das prefeituras.
De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, o Infância Feliz é o maior programa de construção de creches do país. “Estamos realizando o maior programa de construção de creches do Brasil, com mais de 300 unidades previstas nesta primeira etapa. É fundamental essa união entre os órgãos para aplicar os recursos em obras que fazem a diferença”, destacou.
Carboni também ressaltou a importância do investimento na primeira infância. Segundo ele, o programa atende a uma demanda histórica dos municípios e contribui para reduzir o déficit de vagas na educação infantil. “Aplicar recursos nessa fase da vida é investir no futuro. Crianças com acesso à educação de qualidade desde cedo têm melhor desempenho escolar e mais oportunidades no mercado de trabalho”, completou.




