Hospital Regional de Ivaiporã: Funeas emite nota sobre o assunto; veja

 Hospital Regional de Ivaiporã: Funeas emite nota sobre o assunto; veja

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Funeas) divulgou uma nota, nesta segunda-feira (17), com informações sobre o funcionamento do Hospital Regional de Ivaiporã. Recentemente, o prefeito do município, Carlos Gils (PSD) cobrou a saúde do Paraná e alegou desperdício de dinheiro público.

Confira a nota da Funeas na íntegra: 

“Não procede a informação sobre o custo do Hospital Regional de Ivaiporã. Ao contrário do que foi manifestado, de maio de 2022 até o presente momento, foram R$ 20,5 milhões o valor do funcionamento do hospital. E não R$ 37 milhões.

Um processo licitatório para a contratação dos serviços de cirurgias eletivas do programa Opera Paraná está em fase de recursos administrativos apresentados pelos participantes do certamente. A expectativa é que, superada esta etapa, os procedimentos já possam iniciar.

A Funeas vai solicitar uma auditoria cruzada junto à Sesa para verificar o fluxo de pacientes pela Regulação de Leitos e se há efetivamente a indicação pelo município para entrada regular destes pacientes no sistema estadual.

Não procede ainda informação de que houve algum tipo de retaliação ao município em relação à exoneração da diretora da 22ª Regional de Saúde. Inclusive a própria diretora acompanhou este cenário financeiro durante o período de transição para a Funeas.

Os recursos na saúde Ivaiporã são quase R$ 32 milhões desde 2019, segundo a Sesa. Desde a finalização da obra do hospital para o enfrentamento da pandemia, repasses para unidades de saúde, equipamentos, veículos, e também a construção do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), cujo investimento será de mais de R$ 13 milhões.

Marcello Machado
Diretor-presidente da Funeas”

Relembre:

“Queremos o Hospital Regional de Ivaiporã funcionando”, diz Carlos Gil

O prefeito de Ivaiporã, Carlos Gil (PSD), convocou a imprensa da cidade e da região, na tarde desta sexta-feira (14) e falou sobre o funcionamento do Hospital Regional da cidade. Ele cobrou os serviços que ainda não são prestados na unidade.

O Hospital Regional do Vale do Ivaí começou a ser construído em novembro de 2017. A unidade hospitalar conta com 104 leitos – com 10 reservados para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), centros cirúrgicos e amplas enfermarias com ar-condicionado.

O Hospital Regional de Ivaiporã deveria atender cerca de 130 mil pessoas dos 16 municípios atendidos pela 22ª Regional de Saúde de Ivaiporã, com atendimentos de urgência e emergência, psiquiatria, clínica geral e cirurgias, entre outros serviços. O terreno para o empreendimento foi doado pela prefeitura da cidade e foram investidos mais de R$32 milhões para a construção.

O Hospital Regional de Ivaiporã, começou a atender em 1/6/ 2020  especialmente pessoas vítimas da pandemia, pacientes diagnosticados com a Covid-19, e em maio de 2021 iniciou o atendimento geral.

Em 15 de fevereiro de 2023 o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), informou que abriu  mais 30 leitos no Hospital Regional, sendo 20 leitos clínicos cirúrgicos para possibilitar cirurgias eletivas pelo programa estadual Opera Paraná e dez leitos de saúde mental, voltados para o atendimento de psiquiatria.

Para possibilitar a ampliação de leitos e do atendimento cirúrgico foram investidos R$ 2,4 milhões para a aquisição de um aparelho de tomografia e R$ 331,4 mil na readequação de espaço físico para instalação deste equipamento.

Conforme o prefeito, muitos desses serviços não são prestados, e que existe uma cobrança muito grande da comunidade por mais saúde.  “Desde 2021 estamos cobrando atendimento, enviamos ofício, marcamos reuniões, pedimos esses atendimentos, mas estamos até agora sem respostas. Esgotou as cobranças, os prefeitos dessas 16 cidades nos cobram, a população precisa de saúde, dos serviços, por isso convoquei a imprensa para fazer a cobrança pública, pois ao meu ver está ocorrendo desperdício de dinheiro público”, disse. Para ver a entrevista, clique aqui. 

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