Falsa enfermeira de Apucarana atuava dentro do ‘Lagoão’
O caso envolvendo a falsa enfermeira que atuou na vacinação em Apucarana terá desdobramentos. Nesta segunda-feira (17), o Ministério Público dará continuidade às investigações com intuito de esclarecer todos os mistérios em torno do caso.
Ela foi presa pela Polícia Civil no sábado (15), o delegado chefe de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, informou que a falsa enfermeira atuou como voluntária na campanha de vacinação desde 16 abril lotada na parte interna do Ginásio de Esportes Lagoão.
Ainda de acordo com o depoimento, ela confessou o desvio das vacinas, mas negou ter vendido o imunizante. Disse que pegou as doses para imunizar uma família conhecida dela.
“Ela também afirmou, e isso é importante salientar para população até porque tem ocorrido diversos boatos a respeito, que jamais aplicou soro nas pessoas que estavam sendo vacinadas. Ela frisa isso em depoimento e não há elemento nenhum que sugira que essa prática ocorreu”, afirma o delegado
Silvânia Regina Del Conte admitiu para o delegado que não tem capacitação profissional e contou as datas que as vacinas foram subtraídas. Um dos frascos teria sido desviado no dia 8 de maio e outro no dia 11 do mesmo mês.
Será apurada também a eventual responsabilização de pessoas que possam ter sido beneficiadas com a aplicação da vacina.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, determinou o afastamento do servidor Luciano Pereira, do cargo de coordenador da Epidemiologia municipal e profissional de enfermagem com 33 anos de carreira no município.
Conforme a saúde, o enfermeiro Luciano Pereira foi quem permitiu a participação da mulher na vacinação. O prefeito determinou também à Autarquia Municipal de Saúde que fosse baixada portaria, proibindo a participação de voluntários no serviço de vacinação contra a Covid-19.
A Prefeitura está acompanhando o caso com sua Procuradoria Jurídica e irá atender as determinações da justiça, colaborar com toda investigação.
O vereador Lucas Leugi foi quem denunciou aos MP, por meio da 2ª Promotoria que começou investigar o caso. Na sexta a prefeitura de Apucarana informou que abriu uma sindicância para apurar o caso.
Fonte: TN Online