Equipes da Secretaria Municipal de Saúde de Ivaiporã pedem à população mais cuidado no combate à dengue

 Equipes da Secretaria Municipal de Saúde de Ivaiporã pedem à população mais cuidado no combate à dengue

O Vale do Ivaí está sob alerta máximo com o crescente número de casos de dengue, e a cidade de Ivaiporã se destaca como um foco de preocupação. Enquanto as autoridades de saúde intensificam os esforços para conter a propagação do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, uma parte da população parece ignorar os apelos das autoridades em saúde pública.

As equipes de endemia da Secretaria Municipal de Saúde de Ivaiporã têm se desdobrado para percorrer bairros, vilas e jardins conscientizando os moradores sobre os perigos que o mosquito representa ao transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. Contudo, uma parcela da população desconsidera os alertas e fecha os olhos para focos de proliferação do mosquito nos próprios lares.

Recipientes com água acumulada, como pneus, vasos de plantas, recipientes de cães, calhas com folhas e água parada, pratos de vasos de plantas, baldes e tambores de captação de água de chuva, lonas pelo quintal — são apenas alguns exemplos de ambientes propícios para a reprodução do Aedes aegypti. E é neste descaso que a dengue encontra terreno fértil para se proliferar.

Ivaiporã: 45 casos

O boletim semanal divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, na terça-feira, 12 de dezembro, trouxe números alarmantes: 5.048 casos confirmados de dengue no Paraná. Dentre estes, 45 afetam diretamente a população de Ivaiporã. Desde o início do período, 30 de julho, foram notificadas assustadoras 33.540 ocorrências de dengue no Estado, e apenas entre os dias 5 e 12 de dezembro, foram registrados 2.825 casos.

A secretária municipal de Saúde de Ivaiporã, Cristiane Pantaleão, e a coordenadora de endemias da Vigilância Epidemiológica, Ana Soares, expressaram preocupação diante da falta de conscientização de parte da população. Enquanto as equipes de saúde trabalham incansavelmente para evitar casos da doença, alguns moradores parecem alheios à gravidade da situação.

“É imprescindível que a população de Ivaiporã entenda que a dengue pode matar. O descuido com recipientes que podem se tornar criadouros do Aedes aegypti não é apenas uma negligência pessoal, mas um ato que compromete a saúde coletiva”, lamentou Ana Soares.

Cristiane Pantaleão alertou que a dengue não escolhe vítimas. “A indiferença de alguns pode causar consequências perigosas para familiares ou vizinhos. A colaboração da população é essencial para proteger a saúde pública, evitar transmissão e morte”, reforçou a secretária municipal de Saúde.

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