Cooperado da Cocari semeia saúde ao doar medula óssea

 Cooperado da Cocari semeia saúde ao doar medula óssea

Em um relato emocionante enviado por Juliano Aparecido Sacheta, conselheiro fiscal, cooperado da Cocari, foi possível acompanhar a trajetória da tomada de decisão que mudaria não apenas sua vida, mas a de uma outra pessoa, a milhares de quilômetros de distância. Tudo começou quando ele decidiu se cadastrar como doador de medula óssea em um hemocentro. Inicialmente, o processo envolveu apresentar seus documentos, fornecer dados de contato e doar uma ampola de sangue. Uma vez que o doador realiza o cadastro, ele é enviado ao Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), sediado no Rio de Janeiro. E assim, Juliano entrou para uma lista que motiva a esperança.

No dia 8 de julho, a esperança virou oportunidade. Juliano recebeu uma mensagem do Redome informando sobre uma possível compatibilidade com uma paciente. Sem hesitar, ele confirmou seu interesse em dar continuidade ao processo. Exames adicionais foram realizados no hemonúcleo de sua região, em Apucarana. Em apenas duas semanas, chegou a confirmação: compatibilidade de 100%. Era o início de uma jornada que o levaria a Recife, no Hospital Real Português, para os preparativos da doação.

O médico explicou os detalhes do procedimento: Juliano seria submetido a uma doação por coleta de sangue periférico. Para estimular a produção de medula, ele recebeu injeções diárias na barriga durante uma semana. O único desconforto foi uma leve dor nos ossos e dores de cabeça, sintomas rapidamente resolvidos após a doação.

Finalmente, no dia 1º de outubro, data especial em que Juliano comemorava seu aniversário, ele realizou a doação de 250 ml de medula óssea, o dobro das células necessárias para o transplante. A medula foi imediatamente transportada para a paciente, uma mulher de 38 anos na Bélgica, que já estava preparada para recebê-la. “A felicidade em ajudar a salvar uma vida é indescritível. Mesmo sem conhecê-la, sei que fiz a diferença”, compartilha Juliano.

Após a doação, ele realizou exames de acompanhamento, que confirmaram a plena recuperação de sua saúde. Agora, Juliano aguarda o momento em que poderá saber mais sobre o impacto de sua doação na vida da paciente.

Como ser um doador de medula óssea

Tornar-se um doador é simples e pode salvar vidas. Pessoas entre 18 e 55 anos, saudáveis e sem doenças infecciosas ou incapacitantes, podem se cadastrar em um hemocentro. Durante o cadastro, é realizado um exame de histocompatibilidade (HLA) que identifica as características genéticas do doador. Essas informações são cruzadas regularmente com as de pacientes que necessitam de transplantes. Caso haja compatibilidade, novos exames serão realizados e o doador será consultado para confirmar a doação.

A história de Juliano mostra que pequenos gestos podem gerar grandes transformações. Ser doador de medula óssea é um ato de amor que dá a alguém a chance de reescrever sua própria história.

Outras notícias