Cocari realiza ações em alusão à campanha Setembro Amarelo

Criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), a campanha Setembro Amarelo tem como tema neste ano: “Se precisar, peça ajuda!”. Na Cocari, diversas ações estão programadas em alusão à campanha, para colaboradores e cooperados.

Durante o mês de setembro, a programação promovida pela equipe do setor de Saúde Ocupacional contará com ações pertinentes ao tema, como o Casual Day (nas sextas-feiras do mês, todos os colaboradores usarão amarelo); textos informativos; ampla divulgação do Programa Escuta; e uma palestra.

Programa Escuta

O Programa Escuta é uma ação institucional que a Cocari disponibiliza ininterruptamente, mas que ganha ainda mais força e destaque durante o Setembro Amarelo. Totalmente focado no bem-estar do colaborador, o programa foi criado para dar apoio emocional por meio da psicóloga responsável, Isadora Cinquini Benedetti Formaggi (CRP 08/29015).

Esses encontros podem ser presenciais, na Sede da cooperativa, ou de forma remota, via videoconferência. Os atendimentos são gratuitos e sigilosos.

Palestra

No dia 22 de setembro, às 14h, será realizada uma palestra, em parceria com o Plano Humana Saúde, com o psicólogo Nathan de Souza Vendramini. A palestra será para os colaboradores, no formato híbrido, sendo presencial para a Sede, no auditório da cooperativa, e com transmissão ao vivo pelo Google Meet, para as demais unidades.

Mês de Valorização da Vida

A campanha foi criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria, com o objetivo de cuidar da saúde mental, bem como incentivar as pessoas a buscarem ajuda e em como identificar quando alguém precisa de ajuda. “Precisamos entender que a atenção à saúde mental é tão importante quanto à física. Além disso, promover a interação social ajuda a superar momentos em sofrimento”, destaca a psicóloga da Cocari.

“Como mente e corpo estão associados, os riscos do desenvolvimento de diferentes doenças que surgem por influência de algum viés emocional são reduzidos ao incentivar as pessoas a procurarem ajuda psicológica”, completa ela.

Como identificar alguém que precisa de ajuda?

Cada pessoa é única em sua forma de sentir e vivenciar o desconforto emocional, mas alguns sinais servem de alerta, como: emoções sentidas com muita intensidade, gerando descontrole emocional; vivência de situações traumáticas que ainda trazem reflexos negativos na vida da pessoa; sintomas físicos que não apresentam relação com doenças físicas, alterações no humor; tristeza; isolamento social; busca constante de válvulas de escape como álcool e outras drogas, comidas e medicamentos; dificuldade de controlar uma ideia fixa (como a de lavar as mãos ou checar as portas); sensação constante de desânimo ou de estar sem energia; dificuldade de sentir prazer com as coisas que antes eram prazerosas; e problemas nos relacionamentos.

“É importante lembrar que sentir-se triste ou com vontade de ficar sozinho, por exemplo, é normal e algumas vezes necessário para entendermos nossos sentimentos. O que deve ser observado é a constância, a intensidade e o grau de prejuízo que esses sintomas acarretam”, orienta Isadora.

Como ajudar?

A psicóloga esclarece que é importante identificar os sinais e não tratar as lamentações da pessoa como “drama” ou “exageros”. O contato inicial é muito importante, mas deve ser feito de forma adequada. Entre as principais ações, ela destaca: ouvir sem julgamentos e com atenção; se mostrar interessado com a conversa e falar sobre o assunto, sem medos e tabus; ter empatia, paciência e demonstrar preocupação, cuidado e afeto; conversar com amigos e familiares da pessoa e se manter ao lado dela para ajuda e apoio; e procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles.

“Devemos ressaltar a importância da busca de ajuda profissional, sendo um psicólogo ou psiquiatra, que conseguirão realizar orientações para um melhor tratamento”, finaliza Isadora.

 

Redação Cocari

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