Chefe do núcleo regional da SEAB conhece o Programa Hortas Solidárias de Apucarana
O Município de Apucarana está buscando apoio do governo do Paraná para o Programa de Hortas Solidárias, através da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB). O pedido foi encaminhado junto ao Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SEAB e, nesta semana, ocorreu uma visita técnica para verificar in loco o desenvolvimento do programa.
O chefe do núcleo regional da SEAB de Apucarana, Cristovon Videira Ripol, visitou a horta solidária localizada no Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti. Também participaram da visita os técnicos de Segurança Alimentar e Nutricional, Carlos Alberto Ferreira e Araceli da Silva Prates.
Conforme Ripol, o governo do Estado destina recursos aos municípios para a manutenção de hortas comunitárias urbanas, podendo ser utilizados na aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e materiais permanentes necessários para o desenvolvimento das atividades nas hortas.
A secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família (SEMAF), Denise Canesin, afirma que esteve neste mês em Curitiba, quando tratou da parceria com Márcia Cristina Stolarski, chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SEAB. “Apucarana possui hoje 37 hortas solidárias cultivadas em Unidades Básicas de Saúde, escolas, instituições beneficentes e outros espaços públicos, que atendem diretamente 3 mil pessoas e indiretamente 5 mil”, reitera a secretária.
Na verificação in loco, Ripol conversou com horticultores locais, que relataram os benefícios trazidos, como o consumo de alimentos saudáveis, geração de renda e a socialização. “Ele pôde conhecer a forma sustentável como as hortas solidárias são cultivadas, ou seja, sem o uso de agrotóxicos,
um diferencial importante para proporcionar uma alimentação mais saudável e rica em nutrientes”, pontua Denise.
A coordenadora do Programa de Hortas Solidárias, Maura Aparecida Fernandes de Oliveira, afirma que os técnicos puderam ainda observar como é feito o preparo da terra e práticas para a criação de um ambiente favorável para o desenvolvimento das hortaliças. “Entre elas, estão o plantio de árvores frutíferas que fazem o sombreamento e a formação de uma cerca viva com girassóis mexicanos, que além de proteger os canteiros do vento são atrativos de insetos polinizadores”, explica.
Maura acrescenta que o grupo também esteve na nascente do Córrego Ouro Fino, que fica na mesma área, revitalizada pela equipe da SEMAF e que futuramente poderá ser utilizada na irrigação da horta. “O trabalho de revitalização chamou a atenção da comunidade acadêmica e, inclusive, está se tornando projeto de extensão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná”, frisa a coordenadora do programa.
A horta solidária do Dom Romeu atende 17 famílias, que consomem e comercializam seus produtos. “A produção excedente é doada a instituições beneficentes. Existe, hoje, uma lista de espera de moradores da comunidade local para participar do projeto e há a necessidade de ampliação do programa”, completa.
