Áudios vazados na cidade de Rolândia motivam pedido de abertura de CP
Na quinta-feira, dia 18 de abril, o cidadão Carlos Henrique Berta, juntamente com outros dois munícipes de Rolândia, apresentaram um requerimento à Câmara de Vereadores do município solicitando a abertura de uma Comissão Processante (CP) contra o prefeito Ailton Maistro.
O pedido foi fundamentado em um áudio vazado de um servidor público de alto escalão, que expôs diversas denúncias de supostos crimes de improbidade administrativa cometidos pelo atual prefeito.
O documento, protocolado por Bruno Ewaldo Henrique Kouda, Carlos Henrique Berta e Fábio dos Santos Neves, destaca uma série de irregularidades apontadas no referido áudio, incluindo trocas de materiais licitados, aplicação indevida de verba pública e omissão na prática de atos previstos em lei. Segundo os requerentes, as denúncias apresentadas pelo servidor, apontam para uma série de práticas ilegais no âmbito da gestão municipal, comprometendo a lisura e a transparência na administração dos recursos públicos.
O pedido de abertura de Comissão Processante foi embasado em dispositivos legais como o Decreto-Lei 201/1967, a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara Municipal de Rolândia. Os requerentes argumentam que as condutas do prefeito, caso as informações do áudios sejam verídicas, por isso precisa de investigação, configuram infrações político-administrativas passíveis de punição, de acordo com a legislação vigente.
Dentre as principais alegações destacadas no requerimento estão a negligência na defesa dos bens públicos, a aplicação indevida de recursos públicos e a omissão na prática de atos previstos em lei, como a realização de licitações. O documento ainda ressalta a gravidade das acusações e a necessidade de investigação para preservar os interesses da população de Rolândia e garantir a integridade das instituições municipais.
A Câmara de Vereadores de Rolândia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de abertura de Comissão Processante, que agora aguarda os trâmites legais para análise e deliberação. A defesa do prefeito nega as acusações. (Imagem publicada pelo Jornal JR Regional).