Fibromialgia pode ser reconhecida como deficiência no Paraná
Hoje, a Assembleia Legislativa do Paraná analisa o projeto de lei nº 675/2023, que pode mudar a vida de muitos paranaenses. De autoria do deputado estadual Paulo Rogério do Carmo, o projeto visa reconhecer as pessoas portadoras de fibromialgia como deficientes no estado. Este reconhecimento é um passo importante para garantir direitos que, até agora, não eram acessíveis para quem sofre com essa condição.
O que está em jogo?
A fibromialgia é uma doença que afeta cerca de 2% da população brasileira, representando aproximadamente 4 milhões de pessoas. Essa condição causa dores intensas e constantes em todo o corpo, além de fadiga e problemas cognitivos, tornando as tarefas diárias muito desafiadoras. Mesmo assim, a fibromialgia não é atualmente classificada como uma deficiência, o que impede muitos de receberem o suporte necessário.
Por que isso importa?
O projeto do deputado Do Carmo pretende corrigir essa situação, garantindo que os portadores de fibromialgia tenham acesso aos mesmos direitos que outras pessoas com deficiência. Isso inclui benefícios como vagas preferenciais, atendimento prioritário e apoio financeiro em alguns casos.
O impacto esperado
O reconhecimento legal pode transformar a maneira como a sociedade e o governo tratam essa condição, promovendo maior inclusão e suporte. De acordo com Do Carmo, este projeto é um marco na busca por justiça e igualdade para todos os cidadãos, destacando que a saúde é um direito de todos e a legislação deve refletir isso.
O que esperar da sessão na CCJ?
A proposta será discutida hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. Espera-se que a discussão destaque a necessidade urgente de reconhecer a fibromialgia como uma deficiência, não apenas para melhorar a qualidade de vida dos portadores, mas também para promover uma sociedade mais justa e igualitária.