Prefeitura de Apucarana promove confraternização das “Famílias Guardiãs”
Em comemoração ao Dia da Família, celebrado no dia 8 de dezembro, a prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, promoveu uma confraternização com as Famílias Guardiãs do município. No evento, realizado no Cristal Palace, além de lanches e bebidas, brinquedos como cama elástica, piscina de bolinha, tobogã inflável, pintura facial infantil, distribuição escultura de balões (bexigas), também teve a chegada do Papai Noel e entrega de presentes para as crianças.
O Programa Família Guardiã foi instituído em Apucarana pela Lei nº 158 de 2003 e é destinado a crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos incompletos, em situação de violação de diretos ou risco pessoal/ social, em que foi necessário o afastamento do convívio com os responsáveis. Com a criação deste Programa, foi possível garantir o direito a convivência familiar e comunitária, previsto no Art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Essa garantia se efetiva por meio da oferta às famílias de um subsídio financeiro no valor de 75% do salário mínimo vigente, por acolhido, que é pago mensalmente e de forma integral com recursos municipais.
Para fazer parte do Programa, é necessário que os familiares possuam vinculo afetivo com as crianças e/ou adolescentes em medida protetiva. Havendo este vínculo, o município garante o suporte financeiro e ainda o acompanhamento de psicóloga e assistente social do Serviço de Acolhimento Familiar, da Secretaria Municipal de Assistência Social. Atualmente, o Programa atende 63 crianças e adolescentes, pertencentes a 34 famílias.
“Queremos garantir que crianças de Apucarana ‘nesta situação’ se sintam acolhidas, amadas e protegidas. Obrigada por aceitarem participar desse programa. Vocês estão construindo o futuro dessas crianças”, agradeceu o prefeito Junior da Femac às famílias guardiãs.
“O cuidado e o acolhimento ofertado pelos familiares asseguram que as crianças e adolescentes cresçam em ambiente familiar, sem que precisem ser institucionalizados em Serviços de Acolhimento Institucional, como os abrigos e as casas-lares”, observa a secretária da Assistência Social, Jossuela Pirelli.