Homem corta pescoço de esposa com facão em Apucarana; vítima é resgatada

 Homem corta pescoço de esposa com facão em Apucarana; vítima é resgatada

Um homem, de 29 anos, foi preso em Apucarana por cárcere privado e também deve responder por tentativa de feminicídio. Conforme a delegada da mulher, Luana Lopes, a esposa dele sofreu um corte profundo no pescoço e estava com o olho machucado após ser atingida por um soco.

A delegada repassou que a mulher estava dando banho em um bebê, abaixada, e foi atacada pelas costas. Equipes da Polícia Civil e da Guarda Civil Municipal foram até a residência do casal, no final da manhã desta terça-feira (19). “A Guarda Municipal recebeu a denúncia. A vítima entrou em contato com um parente e falou sobre a tentativa de feminicídio, e disse que o marido ameaçou ela e a família de morte, caso ela contasse algo. Quando chegamos na casa fomos recebidos pelo homem, e informamos a ele que precisávamos conversar com a esposa. Quando encontramos ela, percebemos que ela estava com um curativo imenso no pescoço, pedimos para ela tirar e era um corte muito profundo e com um olho bastante machucado, por causa de um soco que recebeu”, explica Luana Lopes.

Ainda conforme a delegada, o crime aconteceu no último dia 10/9 e mesmo com a gravidade do ferimento, a mulher não procurou ajuda. “Nós que trabalhamos na área da violência doméstica ficamos assustados com a gravidade deste caso. Ela informou que não procurou atendimento por ajuda por vergonha. Foi por pouco. O corte era muito profundo, na região da garganta, a denúncia que recebemos é que ele queria arrancar a cabeça dela”, detalha.

O homem foi preso. “Descobrimos que o casal tem um relacionamento conturbado e percebemos que a vítima estava muito assustada, uma situação complicada pra gente. Ele foi preso por cárcere privado. Ela contou que há quatro meses, não sai sozinha, sempre na presença dele, que ele deixava a porta trancada, então ele vai responder por cárcere privado e vamos concluir o inquérito da tentativa de feminicídio e encaminhar ao Judiciário”, finaliza a delegada.

Por, Sílvia Vilarinho

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