Número de mortos por ciclone, no RS, sobre para 36
Até esta quarta-feira, já foram contabilizados 36 mortos no Rio Grande do Sul, por conta dos alagamentos provocados por um ciclone extra tropical. De acordo com o governador Eduardo Leite é a pior tragédia natural do estado. O governo decretou estado de calamidade pública.
A maioria das mortes ocorreu na cidade de Muçum, que fica a 150 km de Porto Alegre. 14 pessoas perderam a vida. Em segundo lugar, com 9 mortes, vem o município de Roca Sales.
São 79 municípios gaúchos atingidos, com mais de 56 mil pessoas afetadas, sendo 9 desaparecidas, 2.319 desabrigados e 3.575 desalojados.
Santa Catarina também foi atingida pelo ciclone, deixando mais uma morte.
E o Rio Grande do Sul tem previsão de mais chuvas para os próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia prevê mais ocorrências na metade sul do estado na noite desta quarta e ao longo de toda quinta-feira.
Na sexta-feira, o avanço de uma nova frente fria pode provocar mais chuvas nas mesmas áreas impactadas nos últimos dias.
Nesta quarta-feira, uma comitiva do governo sobrevoou os municípios mais afetados pela chuva no Vale do Taquari.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, garantiu que não faltarão recursos do Governo Federal para atendimento aos municípios afetados. Ele comentou sobre o cenário encontrado no Rio Grande do Sul,
O governador Eduardo Leite acompanhou a comitiva e disse que o trabalho de reconstrução será feito em etapas.
A Caixa anunciou hoje a liberação do FGTS para os trabalhadores das cidades atingidas pelo ciclone. O valor máximo para retirada é de R$6.220,00.
O banco informou que está auxiliando as autoridades locais para agilizar a liberação dos recursos para os trabalhadores.
A Companhia Nacional de Abastecimento também anunciou que vai destinar 5 mil cestas de alimentos para famílias gaúchas afetadas.
Não haverá desfiles de 7 de setembro no estado para concentrar forças nas ações de resgate e auxílio à população atingida.