Secretaria da Mulher destaca os 17 anos da Lei Maria da Penha

 Secretaria da Mulher destaca os 17 anos da Lei Maria da Penha

No dia 07 de agosto de 2006 foi sancionada a Lei Federal 11.340, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha. A data de hoje marca os 17 anos da legislação, um divisor de águas na proteção das mulheres vítimas de violência.

A Lei Maria da Penha é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento a violência contra a mulher. Com muitas inovações, além de ser uma legislação contra a impunidade no cenário nacional de violência doméstica e familiar contra a mulher, a Lei Maria da Penha cria mecanismos de proteção a mulher, garantia de direitos e assegura o atendimento humanizado e especializado para mulheres que vivenciam situações de violência.

Entre as principais inovações da lei encontra-se a definição dos cinco tipos de violência doméstica contra a mulher, a previsão de três tipos de prisão (flagrante, preventivamente ou por condenação transitada em julgado) e a garantia das medidas protetivas de urgência.

Há quase uma década, todos os anos a Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família (Semaf), de Apucarana, desenvolve durante o mês de agosto a Campanha AGOSTO LILÁS, juntamente com diversas parcerias, como entidades, Autarquia Municipal de Saúde

e a Autarquia Municipal de Educação que executa anualmente o projeto Maria da Penha Vai às Escolas.

O objetivo do Agosto Lilás, além de comemorar a conquista histórica da Lei, é também sensibilizar a sociedade e intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha.

O projeto Maria da Penha Vai às escolas existe há seis anos e é executado pela AME. São produzidas cartilhas e durante o mês de agosto as professoras e professores trabalham em sala de aula o conteúdo da Lei Maria da Penha e Enfrentamento a Violência contra a mulher.

Além da proteção à vítima, a secretária municipal da Semaf, Denise Canesin, destaca que a Lei Maria da Penha contempla a prevenção da violência doméstica. “Em Apucarana, Serviços públicos como o Centro de Atendimento a Mulher, Delegacia da Mulher, Patrulha Maia da Penha – GCM, Poder Judiciário, Polícia Militar, OAB, além de entidades da sociedade civil, conselhos Municipais de direitos, Secretarias e Autarquias Municipais, têm se comprometido em ampliar e fortalecer uma rede de atendimento e proteção à mulher”, afirma Denise.

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