IATF Cocari beneficia manejo em propriedades de criação de bovinos e aumenta rentabilidade de cooperados

 IATF Cocari beneficia manejo em propriedades de criação de bovinos e aumenta rentabilidade de cooperados

Os resultados alcançados a partir da implantação da tecnologia de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) pela equipe do Departamento Veterinário Cocari, têm sido muito satisfatórios. O consultor do DEVET Cocari, Leonardo Pereira Pontes, comentou sobre este serviço oferecido pela cooperativa.

“Com a implantação da tecnologia IATF, conseguimos mensurar e planejar melhor a propriedade. Desde a produção de alimento de qualidade, maior aproveitamento das pastagens, aumento na taxa de lotação, melhor época para parição, planejamento da venda dos animais, redução do intervalo entre partos, descarte de animais improdutivos, ganho genético, seleção genética, controle da sanidade dos animais a partir de um calendário sanitário e planejamento da compra de insumos, o que, consequentemente, traz maior retorno financeiro ao produtor”, destacou.

O cooperado José Carlos Aversa, de Marumbi (PR), atua na pecuária há mais de 15 anos e há dois anos iniciou o Programa de IATF em sua propriedade. “Sempre trabalhamos com vacas de cria, sendo o nosso negócio a venda de desmamas. A base das nossas vacas é Nelore e, por muitos anos, mantivemos monta natural, com touros Nelore, Braford e Aberdeen, sempre buscando a melhoria das nossas matrizes, fazendo uma avaliação visual. Há dois anos iniciamos a IATF em parceria com a Cocari, tendo o consultor Leonardo Pontes como nosso médico veterinário e incentivador, e minha filha, que também é médica veterinária, Ana Cristina Aversa, acompanhando os trabalhos. Em nosso primeiro ano, trabalhamos com 100 vacas Nelore, sendo utilizado 40% de sêmen Nelore e 60% de Angus. No segundo ano do programa, utilizamos 160 vacas Nelore”, conta.
Durante as duas estações de monta, o produtor observou algumas vantagens em relação a:
– melhor avaliação das matrizes, com utilização do ultrassom;
– redução dos touros, agora utilizados apenas para repasse;
– melhoramento da genética dos bezerros;
– planejamento das datas de nascimento e desmama, facilitando o manejo;
– seleção de desmamas Nelore fêmeas para reposição das matrizes descartadas;
– maior facilidade da comercialização das desmamas em função da padronização e genética dos bezerros.
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