Apucarana promove primeiro repasse de ração do ano a protetores independentes
Protetores independentes de cães e gatos cadastrados junto ao Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa) da Prefeitura de Apucarana receberam nesta sexta-feira (10/01) o primeiro lote de ração do ano. A contrapartida municipal, que acontece mensalmente, visa complementar a alimentação dos animais tutelados por cerca de 40 protetores. A manutenção da ajuda institucional já havia sido garantida na quinta-feira (09/01) pelo prefeito Rodolfo Mota em vistoria à sede do Cemsa.
Membro de um grupo intitulado Arca de Noé Protetores Independentes, Sueli Sorpili disse que viu postagens na rede social sobre uma suposta interrupção da distribuição e estava apreensiva. Ela comenta que o seu grupo voluntário conta com cinco pessoas que atendem dezenas de animais em situação de abandono e a ajuda da prefeitura é bastante importante. “Realizamos muitas ações para ajudar na compra de ração, especialmente um bazar mensal, e o que conseguimos através do Cemsa ajuda muito”, disse Sueli, que recebeu 65 quilos, sendo 45 para cachorro.
Protetora de 27 cães e um casal de gatos, Júlia Bortolacci também ficou aliviada após posicionamento do prefeito. “Eu nunca perdi a fé. Sabia que não podia ser verdade. Uma coisa boa assim não pode parar sem mais, nem menos. O que recebo aqui é de grande ajuda para complementar a alimentação dos cães que cuido em uma chácara”, disse a protetora independente, que buscou 45 quilos de ração.
Na quinta-feira (09/01), acompanhado do vice Marcos da Vila Reis e dos vereadores Guilherme Livoti, Moisés Tavares e Adan Lenharo, o prefeito Rodolfo Mota esteve no Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa). Ao verificar as condições de trabalho no local, Mota desmentiu boatos propagados em rede sociais e confirmou o primeiro repasse de ração do ano para esta sexta-feira. Em contrapartida, o prefeito revelou que a situação encontrada no Cemsa será mais um dos desafios da nova gestão. “É mais um, dentre outros que encontramos nos últimos dias. Tem fossa a céu aberto, matagal, falta de medicação e de profissionais veterinários, além de condições de trabalho muito precárias”, relatou Rodolfo Mota.