Visita técnica à plantação fecha 1º Encontro de produtores de Pitaya

 Visita técnica à plantação fecha 1º Encontro de produtores de Pitaya

Depois de doze palestras com especialistas no cultivo, produção e comercialização de Pitaya e duas visitas técnicas, o 1º Encontro Paranaense de Pitaya – Evolução e Cenário no Brasil terminou com saldo positivo e agricultores otimista com esta alternativa de cultivo. A visita técnica ocorreu na tarde desta quinta-feira em uma propriedade em Jandaia do Sul. 

Em Marialva, muitos deles já estão trocando a uva pela pitaya e outros tendo esta fruta como uma segunda opção. O produtor Luiz Eduardo Volpato trocou 100% do plantio de uva pela pitaya e está muito satisfeito. “É uma cultura nova, chega doenças que não conhecemos, mas o tratamento orgânico com esta cultura é muito mais fácil de lidar”. 

Já a produtora Márcia Franzine Costa, de Jandaia do Sul, cultiva a pitaya há sete anos e incentiva a produção. Com 1.200 pés plantados na última colheita, Márcia colheu 26 toneladas de pitayas roxa e branca conseguindo vender a R$ 6,50 reais o quilo. Com o investimento em uma câmara fria, a produtora consegue se diferenciar e otimizar sua produção. “Eu consigo manter meu estoque por muito mais tempo”. Os comprados das pitayas da propriedade de Márcia são do Rio Grande do Sul, Foz do Iguaçu e Mato Grosso do Sul, além da venda direta aqui na região. 

O professor doutor e engenheiro agrônomo Dejalma Nolasco Prestes é especialista em Pitaya. Conhecido como Professor Pitaya, ele veio direto do Rio Grande do Sul para palestrar no evento. Para ele, o cultivo desta fruta é diferenciado porque você pode ter uma boa rentabilidade em um espaço pequeno. “É uma cultura de alta viabilidade econômica. Se plantarmos ela adensada, podemos ter produtividade de 80 – 100 toneladas por hectare, então imagina isso sendo cuidado por uma família, na agricultura familiar. Grandes investidores também já estão trabalhando com a pitaya”.  

Hoje a venda da pitaya pode girar entre R$ 3,50 e R$ 20 reais, tudo vai depender muito da espécie e qualidade da fruta. Em 30 dias é possível começar a colheita, dependendo da luz para florescer e qualidade do solo. “A rentabilidade vai depender da época do ano e da região – o que mais o mercado está pedindo naquele momento? Qual variedade estão mais pedindo?”, comenta o coordenador estadual de fruticultura, do IDR-Paraná, Eduardo Augustinho dos Santos. 

Pitaya é saúde 

Professor Pitaya é estudioso do manejo da cultura há anos e falou tanto dos benefícios para a saúde humano quanto a forma de plantio e produção. “A Pitaya é uma fruta riquíssima em antioxidantes, o que traz inúmeros benefícios à saúde – redução do colesterol e problemas cardiovasculares e fortalecimento do sistema imunológico”. A fruta também tem grande quantidade de fibras, o que contribuiu para o trato intestinal e também é um aliado para quem quer emagrecer, já que tem baixo teor calórico. 

Para acessar o evento online, que fica gravado no you tube do IDR Paraná: 

Dia 23 – https://www.youtube.com/watch?v=3zX2WPgPufU

Dia 24 – https://www.youtube.com/watch?v=BlAeXQ_piWY  

Outras notícias