Psicóloga divulga carta aberta e faz apelo de doação de sangue, após mãe morrer no dia do aniversário

 Psicóloga divulga carta aberta e faz apelo de doação de sangue, após mãe morrer no dia do aniversário

O repórter Wellyngton Jhonis, recebeu nessa sexta-feira (11) uma mensagem da conceituada psicóloga Lourdes da Conceição Cruz, que infelizmente nessa semana, acabou perdendo a própria mãe Maria Aparecida de Araujo da Cruz, que sofria de aplasia medular causada por anemia profunda.

“Wellyngton, perdi minha mãe, mas não perderei a coragem de continuar lutando pela nossa causa! Quero demais que você publique uma carta aberta. Seria um presente se todos pudessem doar sangue. Quem sabe ao menos um doador, depois de ler a carta” diz a mensagem.

“Mãezinha… Sei que nossa luta não terminou. Sei que perdemos essa batalha! Mas pela senhora, eu não quero e não posso desistir. Nossa campanha vai continuar, porque sei que você continuará viva em mim, e em meus sonhos! As pessoas precisam saber que não é só a morte que mata! Estamos morrendo aos pouquinhos por falta de amor por falta de empatia, e solidariedade. Estamos morrendo por negligenciar casos como o teu mãezinha… Era uma simples anemia, era um tratamento comum. Era só mais um exame, mais uma consulta, mais um tratamento. Era mais uma tentativa entre tantas outras. Era mais uma espera… E hoje não é mais! A senhora nunca deixará de ser minha referência de pessoa que lutou dia após dia pela vida! Então mãe você nunca morrerá! E enquanto aqui eu ainda estiver, lutarei pela vida. Por todas as outras pessoas que ainda estão na fila aguardando um Transplante de Medula. Por todas as pessoas que aguardam uma bolsa de transfusão de sangue! Eu lutarei mãe porque eu sei que a senhora faria o mesmo! Gratidão a equipe do Hospital da Providência, Obrigada Dra Flávia Mantine, por nos ter permitido viver dignamente esses últimos anos, meses e dias. Ela teve uma vida e uma morte digna. Agradeço a enfermeira Tayla por cada dia a mais de esperança infundida junto ao medicamento. Obrigada ao Luan e às inúmeras técnicas que vinham em nosso quarto nem que fosse pra pedir um café! Minha mãezinha vive na memória dos que a ama assim como eu! Agora segue tranquila guerreira eu prometo fazer o que for necessário para que mais pessoas enfrente nossa luta assim como nós, de cabeça erguida, do começo ao fim! Te amo mãe. Doe Sangue. Doe Vida!” destacou a Psicóloga.

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