“Médica disse que eu era um milagre” disse adolescente de Manoel Ribas, após se receber medula da irmã de seis anos

 “Médica disse que eu era um milagre” disse adolescente de Manoel Ribas, após se receber medula da irmã de seis anos
A matéria emocionante é do portal NH Notícias segue acompanhando a adolescente Camila Esser (17 anos), de Manoel Ribas, na sua luta contra a leucemia em Manoel Ribas. A última informação divulgada por aqui foi que Camila iria receber o transplante de medula de sua irmã Fátima da Silva Esser (6 anos)
ATUALIZAÇÃO
Na última atualização de contato com a adolescente para saber da situação, ela falou sobre sua recuperação. O transplante ocorreu tudo bem. Entretanto, nesse meio tempo, as reações da quimioterapia começaram aparecer. A adolescente teve que ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois seu coração, rins e pulmões estavam sofrendo. “Dores insuportáveis. Mesmo com morfina e remédios mais fortes, não controlava, por causa disso precisei de intubação. Na intubação tive hemorragia pulmonar. Quando aconteceu a hemorragia, minha medula tinha ‘pegado’ no dia anterior. Então, meu sangue estava zerado de seus componentes”, contou Camila.
Em contato com a mãe, a médica explicou que seria quase impossível controlar a hemorragia. Entretanto, como muitos dizem, “a fé move montanhas”.
“Minha mãe se ajoelhou e rezou pedindo para Deus que fizesse a vontade dele, e, se fosse a minha hora, ela aceitava, mas, mesmo assim, pedia por mais uma chance, pois eu tinha acabado de pegar a medula. Então, ela sentiu uma paz e confiança de que tudo daria certo”, reitera a adolescente.
MILAGRE
A hemorragia foi controlada, mas os médicos deixaram claro que Camila poderia falecer a qualquer momento. A jovem ficou sete dias entubada e acordou “outra pessoa”. “Após alguns dias, minha mãe perguntou à Dra. sobre meu quadro, a médica começou a chorar e disse que, pelo conhecimento dela, eu era um milagre, pois recebia três bolsas de plaquetas por dia e mesmo assim se mantinha em 0, e que, em casos de hemorragia pulmonar, em pós-transplantados, a chance de morte era de 95% a 100%”, destacou a sobrevivente. Pela ciência e pela fé, hoje, Camila está bem. Ela ainda permanece em Curitiba, mas fora do hospital e tem alta prevista para a segunda quinzena de dezembro.
Texto: jornalista Lucas Herdt/NH Notícias
Foto: arquivo pessoal

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