Maringá pretende criar praia artificial, com obras começando em 2022

 Maringá pretende criar praia artificial, com obras começando em 2022

Após compartilhar com seguidores a ideia de criar uma praia artificial em Maringá, o prefeito da cidade, Ulisses Maia, voltou a falar sobre o assunto nas redes sociais nesta segunda-feira, 3. Segundo ele, a informação divulgada no sábado, 1º, é séria e será colocada em prática. Inclusive, técnicos contratados pelo município já estudam lugares possíveis para a implantação de um “Parque das Águas”.

A confirmação foi feita pelo prefeito por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais nesta segunda para desejar um feliz ano novo aos seguidores. Após a mensagem, Maia retomou o assunto da praia artificial e revelou que o objetivo da administração é criar um “Parque das Águas”, que vai reunir, além de uma praia artificial, outros espaços de lazer para a população.

“Nossos técnicos já vão começar a trabalhar para a gente procurar uma área. Vamos fazer um grande Parque das Águas, onde fora a praia artificial, vai ter espaços de recreação, pistas de caminhada. Ou seja, vamos fazer um negócio bem legal”, destacou o prefeito.

Desde sábado, o projeto repercute na cidade e já gerou centenas de comentários. Na primeira publicação feita por Ulisses Maia, diversos seguidores apoiaram a ideia e deixaram sugestões de espaços que podem acomodar a praia maringaense. “Onde era o Waterpark seria incrível”, disse um. “Parque Alfredo Nyffeler”, comentou outra. “Antigo Vale Azul”, sugeriu um seguidor. “Na BR-376 saída para Paranavaí, tem terrenos que comportam uma estrutura audaciosa”, disse outra maringaense. “Na minha casa tem espaço, tio Ulisses”, arriscou mais um.

Mas apesar de um grande apoio de parte da população, muitos moradores de Maringá não concordam com o projeto. A reportagem foi às ruas ouvir o público.

Gerson Tudela não embarcou na ideia do prefeito. Pelo contrário. Para ele, Maringá tem muitos problemas a resolver antes de investir recursos numa praia artificial. “Antes nós teríamos que cuidar dos nossos pobres, que tem muito mendigo na cidade, pedinte. E eu acho que Maringá não precisa de praia, praia é no mar, tem que ir em Camboriú, Guarujá, aqui não precisa de praia”, defendeu Tudela.

Gerson é idoso, mas tem muito jovem que pensa como ele. Leonardo Rossini podia se animar só em pensar numa praia para curtir com os amigos, mas está mais preocupado com as calçadas do centro da cidade, cheias de defeito, segundo ele. “A cidade tem muitas coisas para melhorar, por exemplo as calçadas na cidade, a gente encontra bastante imperfeições nela, onde eu já vi vários idosos tropeçar, acho que falta um pouco de acessibilidade, muitas outras coisas onde o prefeito pode olhar além do lazer”, disse.

Outra opinião que faz naufragar a ideia do prefeito é a de Augusto Rosa, que mora perto de uma praia de verdade e acha que Maringá não precisa de uma, não. “Muita gente para uma prainha aí, não vai caber todo mundo. Eu acho que é melhor eles irem pra praia lá no mar mesmo, melhor deixar a cidade para os turistas aqui e pro povo daqui mesmo. Moro perto de praia, moro lá em Blumenau, mas eu também não vou à praia, não sou muito chegado em praia”, apontou Rosa.

Procurada pela reportagem do GMC Online, a Prefeitura de Maringá confirmou que há estudos sendo feitos para apontar a viabilidade técnica de um Parque das Águas na cidade.

As informações são do portal GMC ONLINE.

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