IML de Ivaiporã amplia área de atuação
Desde o mês de abril, o Instituto Médico Legal (IML) de Ivaiporã ampliou sua área de atendimento. Além dos 13 municípios atendidos anteriormente, outros cinco municípios foram agregados à área de atuação: Pitanga e Nova Tebas (que pertenciam ao IML de Guarapuava) e Cruzmaltina, Borrazópolis e São Pedro do Ivaí (que até então eram atendidos pelo IML de Apucarana). A chefe administrativa do IML, Keila Bach, comenta que esses municípios foram agregados à área de atendimento de Ivaiporã por serem mais próximos. Além do atendimento dos óbitos que ocorrem mediante algum tipo de violência, o IML também atende ocorrências que envolvem lesão corporal e violência sexual e precisam de algum tipo de laudo. Apesar de ser atendido por Apucarana na questão dos óbitos, alguns procedimentos da população de Faxinal são realizados em Ivaiporã. “Isso também ocorria em Nova Tebas, que tinha os óbitos atendidos por Guarapuava, mas as ocorrências que envolviam lesão corporal e outros exames eram feitos em Ivaiporã”, pontua Keila Back.
Nova sede – Há cerca de dois anos, o IML (Instituto Médico Legal) de Ivaiporã está trabalhando para conseguir uma nova sede para o órgão. Já foi protocolada junto ao Governo do Estado, uma solicitação para que seja repassada ao IML a atual sede do Corpo de Bombeiros de Ivaiporã, que deve car vago, assim que o novo quartel, que está sendo construído no acesso secundário, car pronto. “Já solicitamos o apoio da Amuvi, da Prefeitura de Ivaiporã e também estamos contando com o apoio de alguns deputados, como Dr. Jacovós e Alexandre Curi, além da direção da própria Polícia Cientíca, que está buscando ampliar o atendimento na região”, comenta. Assim que Ivaiporã tiver uma sede mais adequada, teve iniciar o processo para que o Instituto de Criminalística possa também se instalar na cidade. Hoje, o IML atende em um espaço de apenas 70m², bastante restrito, sem salas adequadas para o atendimento do perito, realização de exames, sem refeitório ou alojamento, com apenas um banheiro para atendimento ao público e funcionários, sem portas adequadas para o atendimento de portadores de necessidades especiais e cadeirantes e sem espaço para guardar as viaturas de forma adequada. Segundo Keila Bach, antes da pandemia, alguns exames, especialmente de violência sexual, eram realizados no Hospital e Maternidade Ivaiporã, mas, na atual situação, ca complicado levar alguém que busca atendimento do IML para dentro de um hospital. A estrutura também não permite que o IML de Ivaiporã tenha uma câmara mortuária, popularmente chamada de geladeira, que é um equipamento básico para o trabalho dos prossionais do Instituto. “Atualmente, quando a família não comparece na hora para reconhecer o corpo, buscamos um IML onde exista vaga na câmara mortuária como Apucarana, Londrina ou Maringá”, frisa. A expectativa é que até o nal do ano, o IML possa ser autorizado a mudar para o novo espaço e, com isso, iniciar o processo de melhoria no atendimento e ampliação dos serviços ofertados.
Fonte: Paraná Centro