Gravidade de doenças respiratórias em crianças no Vale do Ivaí está preocupando os médicos

 Gravidade de doenças respiratórias em crianças no Vale do Ivaí está preocupando os médicos

Um alerta feito pelo pediatra Luiz Henrique Veloso sobre os riscos das doenças respiratórias em Apucarana repercutiu nas redes sociais nos últimos dias. Segundo ele, a gravidade dos casos envolvendo os pacientes infantis no atual momento é semelhante ao registrado com a Covid-19 entre os adultos durante o auge da pandemia. As informação são do portal TN ONLINE.

Segundo ele, o aumento de consultas e atendimentos chega a mais de 200% nas últimas semanas. “A gente está enfrentando na pediatria a mesma situação caótica vivida pelos adultos no início da pandemia de Covid-19. O aumento de casos é muito grande, absurdo até, e a gravidade dos pacientes é algo que preocupa muito”, diz. O problema não é exclusivo de Apucarana e vem ocorrendo em todo país.

Na semana passada, um menino de dois anos morreu após um quadro gripal evoluir para uma pneumonia. Segundo o médico, o registro de casos mais delicados no trato respiratório é discutido pelos médicos e já vem sendo alvo de estudos científicos. “O primeiro ponto é que as crianças ficaram dois anos em isolamento domiciliar por causa da pandemia, com as aulas suspensas. Assim, a imunidade das crianças não precisou trabalhar. Agora, com o retorno às atividades escolares, sem máscaras e com contato com os colegas, as crianças estão mais suscetíveis aos vírus. Como a imunidade não dá mais conta, os quadros gripais estão evoluindo rapidamente para pneumonia, por exemplo”, diz.

Outro ponto em debate pela classe médica é que muitas crianças não foram testadas e a família pode não saber se houve ou não a contaminação com a Covid-19. “A gente sabe que o coronavírus deixou as pessoas mais suscetíveis a novas infecções. O pulmão de quem contraiu a Covid-19 é mais debilitado, assim como a garanta”, explica. Com a imunidade mais baixa, os demais vírus atacam com mais facilidade, gerando consequências mais graves.

Vejam a matéria completa no site da TRIBUNA, CLIQUE AQUI.

Outras notícias