Drone em vôo irregular cai no pátio de máquinas da prefeitura de Apucarana

 Drone em vôo irregular cai no pátio de máquinas da prefeitura de Apucarana

A Polícia Militar de Apucarana apreendeu no início da tarde desta quinta-feira, no interior do pátio de máquinas da Prefeitura de Apucarana, um drone que estava sobrevoando o local. O aparelho, operado do lado de fora do local por uma pessoa não identificada, acabou caindo no pátio e foi recolhido pelo superintendente da Secretaria de Serviços Urbanos, Mauro Toshio Kitano.

O comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marcos José Facio, deslocou uma equipe da PM para o pátio de máquinas da prefeitura, onde o aparelho foi apreendido. Na 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, foi registrado boletim de ocorrência e termo de apreensão do drone.

Ainda durante o registro da ocorrência, um escrivão da Polícia Civil informou que o Sr. Anderson Aparecido Fontana se apresentou como operador do drone. E, ao mesmo tempo, tentou reaver o aparelho, sendo negado o pedido.

De acordo com escrivão da 17ª SDP, mediante termo circunstanciado, foi informado que o operador do drone terá que apresentar o comprovante de licença para operar o equipamento, de acordo com as normas da ANAC. Serão ainda averiguados os motivos dos sobrevôos no local e se existem outras pessoas envolvidas.

O Procurador Geral do Município, Ezílio Manchini, alertou que o uso de drones é regulamentado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). “O drone precisa ser devidamente homologado e o piloto deve ter habilitação para operar o aparelho”, frisou Manchini, assinalando também que é preciso autorização para sobrevôos de áreas públicas ou privadas.

O comandante do 10º BPM, Marcos José Facio, adiantou que diante das flagrantes irregularidades neste caso, irá oficiar a justiça da comarca, visando obter o equipamento para a Polícia Militar, na condição de depositário fiel. “Alertamos os cidadãos em geral que, para operar drone os interessados devem passar por curso técnico, respeitar áreas privadas e evitar proximidades de aeroportos, diante do risco de acidentes.

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